PSP matou assaltante e atraiu os .

O agente do corpo de segurança pessoal da PSP que foi raptado por um casal que o quis assaltar, na madrugada desta segunda-feira, em Algés, atraiu os criminosos a casa, situada num prédio onde apenas vivem elementos da Polícia.

O polícia foi abordado por um homem e uma mulher, sob ameaça de arma, quando se encontrava no interior da sua viatura, na zona de Algés, Lisboa, e obrigado a ir a um multibanco. Depois, segundo o que o JN apurou, a dupla terá obrigado o agente a entrar num outro carro, dos raptores, com o intuito de se deslocarem até à residência do polícia, em Benfica, onde vive com a mulher e a filha, que ontem se encontravam fora de Lisboa nas celebrações pascais, na terra-natal.

“Quando o polícia se encontrava parado num semáforo, um suspeito terá entrado na sua viatura e obrigado a vítima a entrar numa outra viatura (conduzida por outro suspeito) e à posteriori a deslocar-se a um multibanco e de seguida à sua residência” precisou entretanto a PSP.

O agente, com cerca de 50 anos, subiu até ao primeiro andar, onde reside, num prédio onde só vivem polícias, no Bairro do Charquinho, em Benfica, com um dos assaltantes. O outro raptor, a mulher que conduziu até à residência do polícia, ficou cá fora à espera no carro, um BMW cinzento.

No interior da casa, o agente, sob ameaça de arma do raptor, conseguiu aceder à sua arma de serviço e identificou-se como polícia antes de efetuar um disparo, alegadamente em legítima defesa, atingindo mortalmente o raptor na zona do peito. Depois, pediu ajuda a um vizinho polícia. As autoridades chegaram rapidamente e a mulher foi detida.

Segundo fontes policiais ouvidas pelo JN, o polícia terá agido dentro dos procedimentos previstos.

A Polícia Judiciária também esteve no local, na Rua Atriz Maria Matos, esta manhã de segunda-feira. O corpo foi retirado pelas 11 horas do prédio e o carro dos raptores foi rebocado pouco depois.

Tal como o agente do corpo de segurança pessoal da PSP, a mulher foi encaminhada para as instalações da Polícia Judiciária em Lisboa, para ser interrogada.

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