OS EGÍPCIOS JÁ USAVAM ESTE TRUQUE PARA O PERFUME DURAR MAIS

Se continuas a seguir o truque da vaselina aquecida para fazer o teu perfume durar mais, os antigos egípcios explicam-te o que deves fazer.

Se não é novidade que colocar vaselina, ou qualquer outro produto hidratante sem cheiro, no corpo antes de aplicar o perfume ajuda a fixar o aroma por mais tempo, o truque da vaselina aquecida pode surpreender alguns.

A ideia passa por ferver um frasco de vaselina em banho-maria durante alguns segundos e, quando estiver amolecida, pulverizar o perfume para dentro do frasco, mexer e guardar no frigorífico por algumas horas.

Depois, basta aplicar a vaselina nos pontos estratégicos de pulsação, como nos pulsos, pescoço e atrás das orelhas, e verificar se o aroma a perfume se mantém ou não o dia inteiro. Como a vaselina é uma substância oleosa, cria uma base que ajuda a reter o perfume na pele por mais tempo.

No entanto, basta embarcar numa viagem no tempo para perceber que o uso de substâncias oleosas para prolongar a duração de fragrâncias não é uma invenção das redes sociais, mas remonta a tradições antigas.

Os egípcios foram dos primeiros povos a desenvolver perfumes e a explorar métodos para prolongar suas fragrâncias. Era frequente usarem óleos e unguentos como base para aplicar perfumes, já que ajudavam a reter o aroma por mais tempo na pele. Não só não era necessário ferver a vaselina, como bastava aplicar uma pequena quantidade na pele antes do perfume. A técnica continua a ser popular não só por ser simples, como acessível e eficaz.

A ciência dos perfumes, cosméticos, desodorizantes, pastilhas para o hálito e pasta de dentes dos egípcios era tão avançada que, segundo o Oxford English Dictionary, a palavra inglesa “chemistry” (que deriva de “alchemy“) tem raízes antigas em Kemet, o antigo nome do Egipto na língua egípcia.

O perfume mais popular, e também mais raro, era o kyphi, à base de incenso, mirra, aroeira, resina de pinheiro, canela, cardamomo, açafrão, zimbro, hortelã e outras ervas e especiarias. O aroma é descrito como sendo inebriante e os egípcios adoravam perfumes doces e picantes, que enchiam o ar com um aroma inebriante duradouro.

Já os perfumes mais comuns eram feitos de flores, raízes e ervas, que eram moídos numa pasta e combinados com gordura ou óleo para formar um creme.

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