Num vídeo, Manuel Luís Goucha contou que a mãe deixou uma carta para o apresentador e para o irmão, Carlos. “A minha mãe ter-se-á sentido mal na noite de 8 de junho de 2003. Então, resolveu, talvez pensando que ia morrer, escrever uma carta para os filhos. No dia seguinte, confidenciou com o neto Filipe, partilhou este segredo e pediu-lhe que a carta só fosse aberta após a respetiva morte e assim aconteceu. No domingo passado, o Filipe, que vive aqui na zona de Alcochete, foi a Coimbra para se despedir da avó e lembrou-se. Não sei se se terá esquecido ou se guardou este segredo durante 21 anos. Ou então, lembrou-se de que existia esta carta e foi à procura da avó”, referiu Manuel Luís Goucha.
Bastante emocionado, Manuel Luís Goucha leu a carta para os seguidores: “Meus filhos Manuel Luís e Carlos Jorge, quando morrer, quero ser cremada. Mais uma vez vos peço: quero ser cremada e que deitem as minhas cinzas ao mar, porque sou da terra de pescadores. Estarei sempre com vocês. Peço que não sofram com a minha partida, mas não se esqueçam de mim. Sempre vos amei muito. Foram a minha alegria. Foram a coisa mais linda e melhor que tive na vida. Eu, por vocês, daria a minha vida. Sejam amigos e, de vez me quando, pensem na vossa mãe e mandem-me um beijo que recebo onde estiver. E também vos mandarei muitos, para vocês, meus filhos, para os meus netos, para a Isabel e para o Rui. Muitos beijos, até um dia, Muitos beijos e até sempre”.